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Furiosa: Uma Saga Mad Max | Crítica

Furiosa: Uma Saga Mad Max | Crítica

Guilherme Carocia by Guilherme Carocia
23 de maio de 2024
in Cinema, Críticas de Filmes
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“Furiosa: Uma Saga Mad Max” chega aos cinemas com grande expectativa, explorando as origens de uma das personagens mais icônicas da franquia Mad Max, a Imperatriz Furiosa. Interpretada por Charlize Theron em “Mad Max: Estrada da Fúria”, desta vez a protagonista é vivida por Alyla Browne e Anya Taylor-Joy em fases diferentes da vida. Sob a direção de George Miller, o filme promete expandir o universo pós-apocalíptico que já cativou milhões de fãs.

Desde o início, é inevitável comparar “Furiosa” com “Mad Max: Estrada da Fúria”. Enquanto o filme anterior é conhecido por suas sequências de ação impecáveis, “Furiosa” opta por uma narrativa mais introspectiva, focando nas motivações e na história pessoal da protagonista. Essa abordagem diferencia o novo filme, oferecendo uma profundidade narrativa que enriquece o universo Mad Max.

A trama começa com a jovem Furiosa vivendo em um oásis de abundância no deserto. Sua vida muda drasticamente ao cruzar o caminho de Dementus, líder de uma gangue de motoqueiros interpretado por Chris Hemsworth. Hemsworth entrega uma performance intrigante, adicionando complexidade a um vilão que poderia facilmente ser unidimensional.

George Miller, colaborando novamente com Nick Lathouris no roteiro, utiliza “Furiosa” para explorar temas de vingança e violência cíclica. A narrativa é rica em referências à ópera e ao faroeste, além de conter elementos de ficção científica ambientalista. Esta abordagem multifacetada reflete a ampla gama de influências de Miller, criando um filme que é tanto um estudo de personagem quanto uma reflexão sobre a natureza humana em um mundo devastado.

Contudo, a escolha de focar intensamente na formação de Furiosa resulta em um ritmo desigual. A primeira metade do filme, dedicada à infância e captura da personagem, pode parecer lenta para os fãs acostumados à ação incessante de “Estrada da Fúria”. Somente na segunda metade, quando Furiosa começa a tomar as rédeas de seu destino e se envolve com personagens como Preatorian Jack (Tom Burke), o filme ganha impulso e direcionamento.

Visualmente, “Furiosa” mantém a estética marcante da franquia Mad Max, com paisagens desoladas e cenas de ação impactantes. As sequências no War Rig são especialmente notáveis, destacando a habilidade de Miller em criar cenas de ação emocionantes. No entanto, a escala das cenas de ação nunca atinge a grandiosidade de “Estrada da Fúria”, refletindo a natureza mais contida do enredo de “Furiosa”.

A narrativa de “Furiosa” também traz uma ressonância contemporânea ao incorporar elementos históricos e sociais que dialogam com o presente. A inclusão de manchetes fictícias nos créditos iniciais conecta o apocalipse do filme a conflitos e crises atuais, adicionando uma camada de relevância e urgência à história.

Apesar de alguns momentos de desequilíbrio narrativo, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” é uma adição valiosa à franquia. Ele aprofunda a mitologia do universo Mad Max enquanto oferece uma visão íntima da jornada de sua protagonista. Embora não alcance a mesma intensidade de “Estrada da Fúria”, o filme destaca a versatilidade de George Miller como cineasta e sua capacidade de reinventar e expandir continuamente seu próprio legado cinematográfico.

“Furiosa” é um filme que, apesar de suas divergências de ritmo e abordagem, oferece uma história de origem poderosa e emocionalmente envolvente. Ele reafirma o talento de Miller em combinar ação visceral com temas profundos e ressonantes, consolidando ainda mais a posição de Furiosa como uma das heroínas mais memoráveis do cinema contemporâneo.

Tags: Alyla Browne.Anya Taylor-JoyChris Hemsworthcinema pós-apocalípticocrítica de filmefilmes de açãoFuriosa: Uma Saga Mad MaxGeorge MillerMad MaxMad Max: Estrada da Fúriauriosa
Guilherme Carocia

Guilherme Carocia

Guilherme Cepeda é podcaster, blogueiro e escritor. Pós-Graduado em Marketing e apaixonado por tecnologia e literatura desde sempre, em 2010 resolveu criar um blog para compartilhar sua opinião com os amigos. Jamais imaginaria que o projeto chegaria tão longe, tornando-se hoje o Burn Book, um dos maiores portais de literatura jovem do Brasil. Escreveu em co-autoria os livros da série Minha Vida, e em seu trabalho mais recente, já pela Editora Burn Books, publicou o conto “Estarei em Casa para o Natal” na antologia que leva o mesmo nome, também foi publicado em outras antologias pelas Editoras Wish, Villa-Lobos e Rouxinol. Guilherme é co-criador do Podcast “BurnCast”, o qual é responsável pela edição, pós-produção e roteiro há mais de um ano.

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