Em um cenário repleto de animes genéricos e histórias repetitivas, Leviathan surge como um sopro de criatividade. Produzido pelo renomado Studio Orange (responsável por obras como Beastars e Trigun Stampede), esse anime da Netflix adapta a aclamada trilogia steampunk de Scott Westerfeld, transportando o espectador para uma Primeira Guerra Mundial alternativa repleta de criaturas biológicas gigantes, mechas imponentes e conflitos políticos ardilosos.
Combinando ficção histórica, sci-fi e elementos visuais deslumbrantes, Leviathan não é apenas uma aventura eletrizante – é uma experiência que questiona identidade, lealdade e o verdadeiro custo da guerra. Se você está em busca de um anime diferente, maduro e visualmente impressionante, aqui estão 6 motivos para não perder essa obra-prima do steampunk.
1. ADAPTAÇÃO INOVADORA EM UM MAR DE REPETIÇÕES
Em uma era de remakes e isekais genéricos, Leviathan surge como raridade: uma adaptação fiel de romances ocidentais (da série best-seller de Scott Westerfeld). Produzido pelo aclamado Studio Orange (Beastars, Trigun Stampede), o anime transporta o espectador para uma Primeira Guerra Mundial alternativa, onde ficção científica e steampunk colidem em um cenário de tirar o fôlego.
2. MUNDO BIPOLAR: BESTAS VS. ENGENHOCAS
A premissa brilha ao dividir o mundo entre Darwinistas (que dominam criaturas geneticamente modificadas, como baleias-dirigíveis e águas-vivas voadoras) e Clankers (nações movidas a mechas gigantes e tecnologia mecânica). A estética é um steampunk visceral, mesclando biologia futurista com maquinários retro – perfeito para fãs de design criativo e worldbuilding imersivo.
3. DUPLA PROTAGONISTA COM QUÍMICA IMPECÁVEL
A trama gira em torno de Alek (herdeiro austro-húngaro forçado ao exílio após o assassinato do pai) e Deryn Sharp (escocesa que se disfarça de homem para pilotar as bestas aéreas britânicas). Sua jornada a bordo do HMS Leviathan é um misto de amadurecimento, intriga política e romance à la Mulan, com diálogos afiados e evolução emocional que lembra clássicos como Avatar: A Lenda de Aang.
4. TRILHA SONORA DE CINEMA
Destaque para a trilha sonora épica assinada por Joe Hisaishi (Studio Ghibli) e a dupla Nobuko Toda/Kazuma Jinnouchi (Metal Gear Solid). A abertura “Paths Combine” e as composições para cenas de batalha elevam a narrativa, equilibrando grandiosidade e lirismo – um contraponto perfeito à crueza da guerra.
5. ROTEITO FUNCIONAL E SEM FIRULAS
Embora não inove em estrutura (traições, identidades secretas e reviravoltas são familiares), o anime prioriza coerência emocional. As escolhas narrativas são diretas, com payoff satisfatório e foco na humanidade dos personagens. A adaptação condensa a trilogia original com maestria, mantendo só o essencial para impactar.
6. MENSAGEM ATUAL SOBRE UNIÃO E CONFLITO
Leviathan transcende o entretenimento ao discutir identidade, dever e resistência em tempos de guerra. Sua crítica à divisão artificial entre povos ecoa debates contemporâneos, enquanto cenas de batalha lembram que a violência é sempre um ciclo. A dubragem em inglês (com sotaques imersivos) e a direção de Christophe Ferrreira reforçam essa profundidade.
Imperfeito? Sim. Necessário? Absolutamente. Leviathan é uma jornada íntima em meio ao caos – steampunk com alma, guerra com humanidade. Se você busca animação que prioriza personagens complexos sobre explosões vazias, esta é sua próxima obsessão. Disponível na Netflix, o anime prova que histórias sobre escolhas e esperança permanecem mais relevantes que nunca.
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