A segunda temporada de Sandman marcou o fim da jornada de Morfeus na Netflix, mas será que o universo criado por Neil Gaiman pode ganhar novos capítulos? Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Allan Heinberg, showrunner da série, falou sobre as possibilidades de expansão – e os desafios para que isso aconteça.
Fim de Morfeus, Começo de Daniel Hall
A trama encerrou com a transformação de Daniel Hall (Jacob Anderson) no novo Senhor dos Sonhos, substituindo Morfeus (Tom Sturridge) após seu sacrifício final. A mudança deixou espaço para novas histórias, mas Heinberg admitiu que, por enquanto, não há planos concretos para uma terceira temporada.
“Se tivéssemos números como Stranger Things ou Wandinha, com certeza teríamos mais temporadas”, afirmou. “Mas Sandman tem um apelo mais nichado – é uma série estranha e complexa, e fazer duas temporadas já foi um milagre.”
Universo em Expansão? Spin-offs e Crossovers em Discussão
Apesar do cancelamento, Heinberg não descarta explorar o universo de Sandman em outras produções. Entre as ideias estão:
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Histórias focadas em Lucienne (Vivienne Acheampong) como protagonista.
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Aventuras de Johanna Constantine (Jenna Coleman) e Coríntio (Boyd Holbrook) resolvendo mistérios sobrenaturais.
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Possível crossover com o Universo DC, já que a série existe no mesmo multiverso.
O criador também comentou sobre Garotos Detetives Mortos, série que compartilha o mesmo universo, mas não foi integrada a Sandman por limitações de tempo.
Polêmica de Neil Gaiman e o Legado da Série
Heinberg reforçou que Gaiman, acusado de assédio sexual, teve “envolvimento mínimo” na segunda temporada. A decisão de encerrar a história foi tomada antes das controvérsias, mas o showrunner espera que o trabalho da equipe seja lembrado além dos escândalos.
“Fizemos uma série linda e emocionante, e quero que as pessoas a apreciem pelo que é”, disse.
O Que Vem Por Aí?
Enquanto o futuro de Sandman na Netflix permanece incerto, os fãs podem esperar um episódio especial focado em Morte (Kirby Howell-Baptiste), previsto para 31 de julho.
Heinberg finalizou com um tom de esperança:
“Se um dia houver demanda, adoraria voltar a esse mundo. Até lá, o reino dos sonhos segue vivo na imaginação dos fãs.”
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