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A Longa Marcha: Caminhe ou Morra Crítica | O Filme de Stephen King é Brutal e Eficaz

Guilherme Carocia by Guilherme Carocia
21 de setembro de 2025
in Cinema, Críticas de Filmes
A Longa Marcha: Caminhe ou Morra Crítica | O Filme de Stephen King é Brutal e Eficaz
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A Longa Marcha: Caminhe ou Morra avança de forma implacável, impulsionado pelas atuações convincentes de Cooper Hoffman e David Jonsson. Esta aguardada adaptação do romance de Stephen King, publicada originalmente sob o pseudônimo Richard Bachman, é uma experiência cinematográfica brutal que coloca os dois atores em holofotes merecidos. Dirigido por Francis Lawrence, o filme se beneficia do conceito primordial da obra original: uma jornada incessante e mortal.

A narrativa se desenrola em um futuro distópico, onde os Estados Unidos, arrasados por uma guerra misteriosa, realizam anualmente a Longa Marcha. Cem jovens são forçados a caminhar sem parar, com uma velocidade mínima a ser mantida sob pena de eliminação fatal. Organizada pela figura autoritária do Major, interpretada por Mark Hamill, a competição é transmitida ao vivo como um espetáculo cruel, servindo tanto como propaganda de um regime opressor quanto como aviso sombrio para os que não se conformam.

O longa acompanha principalmente a jornada de Ray (Cooper Hoffman) e a amizade instantânea que forma com Pete (David Jonsson). A química entre os dois é o coração emocional do filme, sustentando a trama enquanto seus personagens enfrentam exaustão física e desgaste psicológico extremos. Hoffman entrega uma performance envolvente que captura o desespero e a resiliência de Ray, enquanto Jonsson rouba cenas equilibrando humor e tragédia, tornando Pete uma figura profundamente cativante.

Francis Lawrence, conhecido por Jogos Vorazes, aplica sua expertise no gênero para criar uma atmosfera de tensão claustrofóbica, mesmo em estradas abertas. A fotografia de Jo Willems enfatiza a monotonia exaustiva da paisagem e o isolamento dos participantes, usando silhuetas noturnas para aumentar a sensação de solidão e perigo. O roteiro de JT Mollner opta por se manter focado no presente da marcha, evitando flashbacks e priorizando diálogos que aprofundam a conexão com os personagens centrais.

Embora a adaptação seja fiel ao espírito do livro, algumas escolhas narrativas geram discussão. A performance de Mark Hamill como o vilão é imponente, mas beira o exagerado para alguns críticos. Além disso, o filme introduce uma ambiguidade temporal, mesclando tecnologia moderna com estética dos anos 60, o que pode causar estranhamento. O ritmo, por vezes lento, espelha a marcha dos personagens, uma decisão artística que pode testar a paciência de espectadores acostumados a narrativas mais dinâmicas.

Comparações com obras como Jogos Vorazes e Round 6 são inevitáveis, mas A Longa Marcha se distingue por seu tom mais introspectivo e melancólico. A violência é abrupta e chocante, mas não gratuita, servindo para destacar a brutalidade do sistema e o custo humano daquela realidade. O filme é uma crítica contundente ao autoritarismo e à espetacularização do sofrimento, temas que ressoam com urgência nos dias atuais.

A Longa Marcha: Caminhe ou Morra se consolida como uma adaptação poderosa e visceral da obra de Stephen King. Com atuações marcantes, direção competente e uma premissa angustiante, o filme oferece uma experiência cinematográfica intensa e reflexiva. É uma adição valiosa para o catálogo de adaptações kingnianas e um marco na carreira de seus jovens protagonistas. Recomendado para fãs do gênero distópico e para quem aprecia narrativas sobre resistência humana e amizade em face da adversidade mais extrema.

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Tags: A Longa Marchaadaptação literáriacinema 2025Cooper Hoffmancrítica de filmeDavid Jonssonfilme distópicoFrancis LawrenceMark HamillStephen King
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Guilherme Carocia

Guilherme Carocia

Pós-graduado em Marketing e movido pela paixão por tecnologia e literatura, Guilherme transformou um blog pessoal, criado em 2010, no Burn Book, um dos maiores portais de literatura jovem do Brasil. Como escritor, é coautor da aclamada série Minha Vida e tem contos publicados em antologias de grandes editoras como Wish, Villa-Lobos, Rouxinol e a Editora Burn Books, com destaque para “Estarei em Casa para o Natal”. No áudio, é criador e editor do BurnCast, podcast no qual é responsável pela curadoria, roteirização e pós-produção, consolidando sua expertise no universo digital e literário.

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