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Home Cinema

Jurassic World: Recomeço: Entre a nostalgia e a fadiga da franquia – Crítica

Guilherme Carocia by Guilherme Carocia
1 de julho de 2025
in Cinema, Críticas de Filmes
Jurassic World: Recomeço: Entre a nostalgia e a fadiga da franquia – Crítica
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Quase três décadas após o marco revolucionário de “Jurassic Park”, a saga retorna com Jurassic World: Recomeço, sétimo capítulo cinematográfico que tenta revitalizar uma fórmula visivelmente esgotada. Sob a direção de Gareth Edwards (“Godzilla”), o filme oscila entre homenagens competentes ao material original e uma inegável fadiga criativa, resultando numa aventura visualmente impactante, mas prisioneira de seu próprio DNA genético.

A cena inaugural sintetiza o dilema da produção: um brontossauro enfermo paralisa o trânsito de Nova York enquanto Martin Krebs (Rupert Friend), executivo farmacêutico de moral duvidosa, desabafa: “Morra ou viva, só saia logo da frente!”. Essa impaciência metaforiza o relacionamento conturbado entre público e franquia. Krebs recruta a especialista Zara Bennett (Scarlett Johansson) para uma missão de alto risco: extrair DNA de dinossauros remanescentes – sobreviventes que migraram para zonas tropicais após falharem na adaptação climática global. O pretexto medicinal serve de âncora para reencontrar criaturas pré-históricas através de um trio protagonista: Zara (líder pragmática com passado militar), Dr. Henry Loomis (Jonathan Bailey como paleontólogo idealista, herdeiro intelectual de Alan Grant) e Duncan Kincaid (Mahershala Ali como contrabandista carismático, infelizmente subaproveitado).

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Edwards demonstra toda sua expertise em sequências envolvendo monstros gigantes, aplicando lições visuais de “Godzilla”. Seus dinossauros emergem de névoas densas, sombras noturnas e águas turvas com impacto visceral genuíno. O encontro subaquático com o Mosassauro e os ataques aéreos de Pterodátilos figuram entre os momentos mais inventivos da saga pós-anos 90, recuperando parte da aura de perigo que marcou o original. Contudo, o roteiro de David Koepp (mesmo roteirista do clássico de 1993) tropeça em conveniências narrativas difíceis de engolir. A família Delgado – náufragos liderados por Reuben (Manuel Garcia-Rulfo) – existe claramente para cumprir três funções mecânicas: fornecer alvos vulneráveis para ataques de criaturas, introduzir uma criança para apego emocional (e futura linha de brinquedos) e ampliar artificialmente o leque de vítimas potenciais.

Surge então o paradoxo criativo central: a introdução de mutantes como o Dementus Rex (híbrido bizarro de T-Rex, Xenomorfo e Rancor) tenta injetar novidade, mas revela-se sintomática da crise de originalidade. A força seminal da franquia sempre residiu na tangibilidade científica – a plausibilidade assustadora da engenharia genética recriando o passado. “Recomeço” distancia-se desse cerne ao abraçar premissas cada vez mais fantásticas e desconectadas da essência spielberguiana. O elenco principal consegue sustentar a produção com química palpável: Johansson equilibra pragmatismo e vulnerabilidade com maestria, Bailey irradia entusiasmo acadêmico contagioso, e Ali empresta carisma magnético mesmo com material narrativo limitado. Porém, vilões estereotipados e arcos previsíveis minam sistematicamente qualquer tensão real – sabemos quais personagens são intocáveis desde seus primeiros quadros.

Tecnicamente, Edwards resgata a estética do terror abandonada nos filmes intermediários, usando ambientes claustrofóbicos e revelas graduais com maestria. Sua abordagem difere radicalmente da direção mecânica de Colin Trevorrow em capítulos anteriores. A fotografia em ambientes úmidos e noturnos cria atmosferas opressivas eficazes, enquanto a trilha sonora de Michael Giacchino tece referências inteligentes aos temas icônicos de John Williams. A mistura de efeitos práticos com CGI também confere textura orgânica às criaturas, especialmente nos planos mais próximos.

Veredito Final para Fãs e Críticos: “Jurassic World: Recomeço” não é o desastre que alguns antecipavam, mas tampouco cumpre a promessa de renascimento implícita no título. Funciona como experiência cinematográfica descartável – competente em ação, carismática no elenco e impressionante em momentos pontuais de horror pré-histórico. Porém, sua dependência excessiva de fórmulas desgastadas, premissas forçadas e falta de coragem narrativa confirmam o diagnóstico da cena inicial: a franquia tornou-se como o brontossauro no cruzamento – um espetáculo que ainda atrai olhares, mas que todos desejam que saia de cena antes que o congestionamento criativo se torne irreversível. Para espectadores casuais em busca de entretenimento simples, pode valer o ingresso. Para quem esperava uma verdadeira revitalização após o esgotamento de “Domínio”, o sabor amargo do déjà vu predominará.

Tags: Jurassic WorldJurassic World: Recomeço
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Guilherme Carocia

Guilherme Carocia

Guilherme Cepeda é podcaster, blogueiro e escritor. Pós-Graduado em Marketing e apaixonado por tecnologia e literatura desde sempre, em 2010 resolveu criar um blog para compartilhar sua opinião com os amigos. Jamais imaginaria que o projeto chegaria tão longe, tornando-se hoje o Burn Book, um dos maiores portais de literatura jovem do Brasil. Escreveu em co-autoria os livros da série Minha Vida, e em seu trabalho mais recente, já pela Editora Burn Books, publicou o conto “Estarei em Casa para o Natal” na antologia que leva o mesmo nome, também foi publicado em outras antologias pelas Editoras Wish, Villa-Lobos e Rouxinol. Guilherme é co-criador do Podcast “BurnCast”, o qual é responsável pela edição, pós-produção e roteiro há mais de um ano.

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