O ator Tenoch Huerta esteve em painel exclusivo na CCXP22 e confessou que sentiu-se em casa em meio aos brasileiros.
Huerta aproveitou que estava em solo latino-americano para relembrar a importância da representatividade nas telas, e como seu novo personagem conseguirá abrir caminhos para atores de países considerados subdesenvolvidos.
“A América Latina é um mercado com milhões de pessoas, culturalmente forte, poderoso, orgulhoso. Somos gente de uma região muito rica, muito importante”, afirmou. “Os americanos entendem que nos 60, 70 milhões de latinos que estão lá, há um potencial social, cultural, econômico e histórico. Os EUA entendem bem isso, estão se abrindo para a gente, contando parte de nossas histórias. Mas nós também contamos as nossas histórias. Vamos ver muito mais de nós e das nossas histórias no cinema.”
O longa, que traz à tona a história e passado de Namor, dá foco aos ancestrais mexicanos. Para Huerta, isso é uma maneira bonita de honrar os antepassados e uma vitória para pessoas que, por muito tempo, não tiveram protagonismo nas telas.
“Durante 500 anos nos ensinaram que nossos avós não eram bons, que deveríamos ter vergonha do que somos. Acho que esse tipo de filme e narrativa abre a possibilidade de nos reconhecermos, abraçarmos nossos avós e dizer: fiquem orgulhosos, porque hoje seus filhos têm orgulho de vocês”, finalizou.