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Home Cinema

Uncharted – Fora do Mapa | Crítica

Guilherme Carocia by Guilherme Carocia
21 de fevereiro de 2022
in Cinema, Críticas de Filmes
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Partindo do mais simples pixel, jogos de diferentes plataformas se transformaram em algo diferente de sua primeira natureza enquanto ideia. De simples, mas efetivas mecânicas,  como: pilotar naves espaciais e desviar de tiros alheios, fugir de fantasmas coloridos enquanto sua única missão é comer frutas sem perder vidas — pouco a pouco, os anos se passaram e esses projetos ganharam uma robusta nova pretensão. Enriquecendo o desenvolvimento de seus respectivos personagens, repensando as infinitas possibilidades na utilização do espaço, iluminação, enquadramentos e trilha sonora como elementos fundamentais para potencializar ainda mais a imersão daquele que estaria segurando o controle de seu videogame.


Sendo um dos principais estudos de caso desse movimento, ‘Uncharted’ desenvolvido pelo estúdio Naughty Dog — também conhecido por projetos aclamados como ‘Crash’ e ‘The Last Of Us’, o último citado já em produção de sua adaptação — cativou jogadores ao redor do mundo por consequência de uma abordagem muito próxima ao que obras cinematográficas proporcionam. O que, inclusive, levanta intermináveis discussões sobre até que ponto esse tipo de abordagem mais direta, linear e, quase que no “piloto automático” pode ser considerado um jogo ou não. Mas colocando as polêmicas de lado, é a partir desse histórico que surgem os maiores desafios de Ruben Fleischer à frente da direção de “Uncharted: Fora do Mapa”. 

O filme desde o princípio, escalando Tom Holland como protagonista, já sinaliza que não possui nenhum tipo de amarra criativa no sentido de seguir ou não algum tipo de rigor à fidelidade do material base. O que é extremamente positivo, considerando todas as possibilidades que poderiam vir junto dessa decisão. Mas ao contrário disso, o que incomoda é justamente a comodidade do que é feito em tela, o que não é inédito nos últimos anos, mas especificamente falando das produções da Sony Pictures. Não à toa, o próprio Fleischer foi responsável pela direção de ‘Venom’ (2018). Projeto que também, nos estágios iniciais possuía ideias para que seguisse algo mais estilizado próximo do terror espacial ou até mesmo algo mais gore, se aproximando dos últimos sucessos +18, porém, o resultado final foi o pastelão genérico com Tom Hardy que, mesmo diante do regular, conseguiu se destacar de alguma forma na cultura popular do momento, seja pelo carisma dos intérpretes ou pela mediocridade do longa. 

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Em ‘Uncharted’, esse modus operandi não parece muito distante, o projeto também contava inicialmente com o próprio Mark Wahlberg como Nathan Drake, incluindo atores de peso como Robert De Niro e Joe Pesci. Mas no final, todos acabaram se distanciando do projeto, com exceção de Wahlberg, que acabou sendo remanejado ao personagem Sully, uma espécie de mentor/parceiro de Drake. A entrada de Fleischer no projeto, junto ao protagonismo de T. Holland, já demonstra a prioridade comercial que o filme demandava, combinando um diretor que já segue a média de produções do estúdio somado ao ator pop do momento. 

De certa forma, toda a combinação desses fatores aponta para uma única realidade: não há assinatura no projeto. Por mais bem intencionada que seja a criação de uma suposta experiência de ‘gamificação’ no longa, com os heróis pulando de fase em fase em diferentes locações e desafios, seguindo os próprios preceitos de um jogo, não existe utilização de nenhum elemento cinematográfico que engrandeça essas cenas a ponto de ser identificado, não como algo único, mas como algo que tem ciência da própria natureza. 

A fotografia de Chung-Chung Hoon e a trilha de Ramin Djawadi não deixam a desejar, mas também não são utilizados pelo diretor a ponto de se tornarem algo reconhecível como parte essencial da experiência do longa. Nem mesmo a ação é de se brilhar os olhos, o que no geral seria o maior recurso para dar a ‘Uncharted: Fora do Mapa’ algum tipo de destaque. E, mesmo diante de todo esse comodismo, durante o terceiro ato é até possível enxergar o vislumbre de um projeto que pode produzir momentos bem interessantes e, a partir deles, se tornar algo próprio, que pode existir além da sombra de uma mera adaptação genérica de outra mídia. 

No final, ‘Uncharted: Fora do Mapa’ se contenta com uma direção pobre, que se contenta em reproduzir um simulacro do que já é feito pelo próprio estúdio em diferentes projetos. Essa tentativa frustrada em reviver o mesmo “save”, faz com que a experiência proporcionada, nisso muito diferente do material base, se torne algo completamente esquecível e que pouca agrega em termos de linguagem cinematográfica. Mesmo que a indústria se encontre em tempos onde serviços de streaming e diferentes plataformas alimentem exacerbadamente o consumo desse tipo de projeto, não deveria ser correto se contentar com tão pouco, por mais ‘divertido’ que seja. Em um comparativo que beira o injusto, o maior pecado desse projeto é não se esforçar em tentar ousar em ser algo, diferente de sua inspiração original.

 

Tags: CríticaTom HollandUnchartedUncharted – Fora Do MapaUncharted – Fora do Mapa Crítica
Guilherme Carocia

Guilherme Carocia

Guilherme Cepeda é podcaster, blogueiro e escritor. Pós-Graduado em Marketing e apaixonado por tecnologia e literatura desde sempre, em 2010 resolveu criar um blog para compartilhar sua opinião com os amigos. Jamais imaginaria que o projeto chegaria tão longe, tornando-se hoje o Burn Book, um dos maiores portais de literatura jovem do Brasil. Escreveu em co-autoria os livros da série Minha Vida, e em seu trabalho mais recente, já pela Editora Burn Books, publicou o conto “Estarei em Casa para o Natal” na antologia que leva o mesmo nome, também foi publicado em outras antologias pelas Editoras Wish, Villa-Lobos e Rouxinol. Guilherme é co-criador do Podcast “BurnCast”, o qual é responsável pela edição, pós-produção e roteiro há mais de um ano.

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