Durante sua participação como presidente do júri no Festival Internacional de Cinema de Marrakesh, o célebre diretor sul-coreano Bong Joon-Ho, vencedor do Oscar por “Parasita”, abordou as transformações do setor audiovisual.
Questionado sobre os possíveis impactos da recente aquisição da Warner Bros. pela gigante do streaming Netflix, o cineasta refletiu sobre o futuro das produções e da exibição. Com seu humor característico, Bong Joon-Ho brincou ao dizer que não acompanha detalhadamente os movimentos de Hollywood, definindo-se como “apenas um coreano que gosta de ficar em casa”.
No entanto, ele ponderou sobre a coexistência dos modelos. Para o diretor, as plataformas de streaming representam uma forma válida e conveniente de consumir filmes, mas ele demonstrou confiança na resiliência da experiência tradicional. Bong Joon-Ho afirmou não acreditar que a magia do cinema, vivida coletivamente nas salas escuras, desaparecerá facilmente diante das consolidações corporativas e da digitalização. Suas declarações ressaltam um debate central na indústria, que equilibra inovação tecnológica e a preservação de uma cultura cinematográfica centenária.









