Em um revelador painel no Festival de Cinema de Cannes, o aclamado diretor Guillermo del Toro compartilhou detalhes profundos sobre sua aguardada reinterpretação do clássico “Frankenstein”. Ao lado do compositor Alexandre Desplat, Del Toro enfatizou que sua versão da obra de Mary Shelley priorizará a dimensão emocional e a humanização da criatura, afastando-se deliberadamente dos conventions do gênero de terror.
Quando questionado sobre a inclusão de sequências assustadoras, o cineasta ofereceu uma perspectiva singular. Del Toro explicou que enxerga a narrativa como uma jornada emocional profundamente pessoal, levantando questões universais sobre paternidade, filiação e a própria essência da humanidade. O compositor Alexandre Desplat, em sintonia com a visão do diretor, confirmou que a trilha sonora será lírica e emotiva, projetada para capturar o coração da história e não para aterrorizar. A dupla, uma parceria consagrada em trabalhos anteriores, está nas fases finais de composição da partitura.
A escolha do elenco também ganhou um contexto curioso. Del Toro revelou que convidou Oscar Isaac para viver Victor Frankenstein durante um encontro informal, compartilhando comida cubana. Isaac, inicialmente cauteloso, brincou sobre a autenticidade da proposta, ponderando se aquela era uma “cantada” habitual do diretor. Com um elenco estelar que também inclui Jacob Elordi como a Criatura e Mia Goth, a aguardada produção de Guillermo del Toro para a Netflix tem previsão de lançamento global para o final de 2025.










