Eco, a nova série do Marvel Studios, mergulha na história de Maya Lopez, uma anti-heroína surda em busca de se reconectar com suas origens nativo-americanas. Distanciando-se da narrativa principal do MCU, a série se destaca por sua abordagem mais madura e independente, focando no desenvolvimento de sua protagonista e explorando temas como identidade, ancestralidade e superação.
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A série centrada em Maya, permitindo uma exploração profunda de seus conflitos internos e jornada de autodescoberta. A série acompanha sua busca por reconexão com suas raízes nativo-americanas, confrontando traumas do passado e buscando um futuro com significado.
Eco é um marco por ser a primeira produção do MCU a focar em uma personagem nativo-americana, contando com um elenco talentoso de atores indígenas. A série oferece uma perspectiva autêntica e significativa sobre a cultura e história dos povos indígenas da América do Norte, abordando temas como identidade cultural, trauma histórico e a importância da reconexão com as raízes, oferecendo uma perspectiva única e reflexiva. A série desafia estereótipos e promove a representatividade, convidando o público a refletir sobre questões importantes.
Elenco de ‘Eco’ celebra representatividade indígena em série da Marvel
O elenco de ‘Eco’ está repleto de atores indígenas, incluindo a protagonista Alaqua Cox, com a trama ambientada na nação Choctaw de Oklahoma. Em entrevista ao AdoroCinema, os atores Chaske Spencer e Devery Jacobs falaram da importância da produção.
“Me sinto muito honrado e grato por fazer parte disso, e acho que é muito importante para os povos indígenas na comunidade”, ressalta Chaske, que interpreta Henry na produção. “Acho que é algo para que eles podem olhar e se orgulhar de ver como foi tratado criativamente na sensibilidade. Acho que eles ficarão muito satisfeitos com isso”.
A série apresenta sequências de visual impactante que mesclam elementos da mitologia Choctaw com a história de Maya, criando uma atmosfera imersiva. As imagens são utilizadas para contar a história de forma poética e significativa, elevando a experiência do espectador.
“Foi muito libertador não precisar pegar leve”, diz produtor sobre Eco, nova série da Marvel
Em entrevista à Rolling Stone Brasil e ao CineBuzz, ao ser questionado sobre os desafios de produzir a novidade, o produtor Brad Winderbaum afirmou que, na verdade, trabalhar em Eco foi bastante libertador: “É engraçado você dizer ‘desafios’, porque eu chamaria de ‘liberdades’. Foi muito libertador não precisar pegar leve”, declarou.
“E acredito que seja importante, quando trazemos uma personagem como a Maya Lopez para a tela, nós a deixarmos liderar o caminho. Ela é uma personagem violenta, então fizemos uma série mais violenta”, ainda disse.
Eco estreia sob novo selo da Marvel para evitar frustrações
Além de trazer Maya Lopez de volta, agora como protagonista, também estreia um novo selo da franquia, o Marvel Spotlight.
Em entrevista à Rolling Stone Brasil e ao CineBuzz, o produtor da série, Brad Winderbaum, explicou que o novo segmento apresenta a possibilidade de introduzir novos personagens de forma independente, sem que os espectadores sintam a necessidade de assistir a outras produções da franquia para entender a história, além de evitar frustrações com os fãs veteranos do Universo Cinematográfico da Marvel:
“Se você olhar para os quadrinhos, vai achar vários selos diferentes como o ‘Marvel Knights’, o ‘Marvel Spotlight’ e muitos outros, e a razão disso era introduzir novos personagens ao público que, pelo menos, por um período de tempo, pudessem se manter sozinhos em suas histórias individuais e independentes do restante da continuidade”, explicou.
Eco é uma série que se destaca por sua abordagem original e temática dentro do MCU. Apesar de alguns pontos fracos, a série oferece uma jornada envolvente e reflexiva sobre identidade, ancestralidade e a busca por redenção.
Sobre Eco
Maya Lopez, a Eco, é a primeira heroína nativo-americana e surda da Marvel. Nos quadrinhos, ela foi a primeira personagem a assumir o título de Ronin antes mesmo de Clint Barton (Jeremy Renner), que utilizou o alterego em Vingadores: Ultimato (2019) após perder a família para o estalo de Thanos (Josh Brolin).
Em sua adaptaçao para o Universo Cinematográfico da Marvel, a personagem vivida por Alaqua Cox – que também é surda e nativo-americana, além de ter uma perna mecânica – foi introduzida como a líder da Gangue do Agasalho, uma máfia de Nova York, em Gavião Arqueiro. Agora, em Eco, ela assume o papel de protagonista e nós descobrimos o que aconteceu com a jovem após falhar em sua tentativa de matar o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio).
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