BURN BOOK
  • FILMES
  • SÉRIES
  • ANIMES
  • TECH
  • GAMES
No Result
View All Result
BURN BOOK
  • FILMES
  • SÉRIES
  • ANIMES
  • TECH
  • GAMES
No Result
View All Result
BURN BOOK
No Result
View All Result
Home TECH

Death Stranding 2 foi uma profunda odisseia pessoal em um mundo cheio de conexões

markomiller by markomiller
5 de setembro de 2025
in TECH, esports, Games, PLAYSTATION, Review
Death Stranding 2 foi uma profunda odisseia pessoal em um mundo cheio de conexões
Share on TwitterWhatsappTelegramShare on Facebook

Ao embarcar em Death Stranding 2: On the Beach, eu me vi imerso em uma jornada que superou a experiência de um mero jogo, transformando-se em uma reflexão sobre a existência humana e a natureza da conexão. Hideo Kojima, o mestre por trás da série Metal Gear, criou uma sequência que não apenas honra o legado do original, mas também o questiona de forma provocadora. Desde o primeiro momento, fui cativado pela sua capacidade de me fazer rir com o absurdo (sim, quem conhece Kojima já espera isso) e, logo depois, chorar pelo destino de seus personagens. É um título que me impactou profundamente, uma verdadeira aventura emocional e visual que ficará comigo por muito tempo.

História: A Busca por Conexão em um Mundo Fraturado

A história é, para mim, o coração deste universo peculiar. Sam Porter Bridges, agora mais maduro e lidando com a paternidade de Lou, embarca em uma nova missão que expande as fronteiras da América para uma versão surreal da Austrália. A narrativa mergulha em temas de luto, propósito e na complexa questão levantada pela pandemia de COVID-19: “Deveríamos ter nos conectado?”. Kojima, influenciado pelo isolamento e pela “conexão” online que não atendeu às suas expectativas, reescreveu o conceito do jogo.

Diálogos com um boneco falante como Dollman e as personalidades excêntricas da equipe Drawbridge — com atuações brilhantes de Léa Seydoux, Elle Fanning e um inesquecível Troy Baker como Higgs — tudo se entrelaça em uma experiência quase cinematográfica, onde você pode influenciar o destino dos personagens. A premissa de “conectar pessoas” do primeiro jogo evoluiu para uma reflexão sobre os perigos de estar “demais conectado”, algo que ressoa com as vivências de Kojima com o trabalho remoto e o “metaverso” durante a pandemia.

Jogabilidade: Explorando Novos Caminhos e Superando Barreiras (ou a Ausência Delas)

A jogabilidade de DS2 mantém sua essência de “jogo de entrega”, mas a refina e expande, oferecendo mais escolhas e liberdade que permitem explorar o mundo de maneiras únicas. O processo de planejar rotas, gerenciar o vasto inventário e atravessar ambientes traiçoeiros continua crucial, mas agora com mecânicas aprimoradas. A Austrália é um personagem à parte: suas paisagens desérticas, montanhas imponentes e áreas inundadas ativamente resistem à sua passagem com tempestades de areia, terremotos e a onipresente Chuva Temporal.

No entanto, Sam está mais experiente, e o jogo me deu acesso a veículos e ferramentas úteis mais cedo, como o off-roader com coleta automática de carga (o veículo que mais usei nas minhas mais de 65 horas de jogo) e o Dollman, que pode ser lançado como um drone para explorar o território inimigo.

O combate foi significativamente aprimorado, tornando-se mais envolvente e estratégico. Novas armas como o rifle de precisão tranquilizante e a luva elétrica me fizeram sentir como um “exército de um homem só” ou um espião furtivo (coisa que sou pouco, porque já quero chegar explodindo tudo), dependendo da minha escolha. O Social Strand System (SSS) também foi revisado, com a adição de monotrilhos e a mecânica de “curtidas” baseada no comportamento dos jogadores. Isso permite construir e utilizar infraestruturas que transformam entregas massivas em viagens gratificantes, reforçando a sensação de comunidade com outros jogadores.

Porém, notei que essa liberdade e facilidade poderiam ser um ponto de crítica para alguns. Houve momentos em que a jornada parecia carecer da “fricção” do jogo original, com caminhos aparentemente simples para quase todos os destinos. Embora o título ofereça muitas ferramentas divertidas, nem sempre senti a necessidade de usá-las, pois era possível atravessar rios e evitar terrenos rochosos com um mínimo de esforço. As chamadas catástrofes naturais também pareciam, às vezes, ter um impacto mínimo fora das missões de história, e a presença dos BTs parecia reduzida em comparação com o original.

Contudo, como jogador, encontrei beleza e desafio em cada entrega, mesmo quando a rota era mais direta. A narrativa e os visuais únicos compensavam qualquer falta de dificuldade percebida. Cada vez que me via diante de um cenário deslumbrante ou superava um obstáculo monumental, sentia a necessidade de parar a todo momento para tirar fotos (sim, eu faço muito isso nos jogos), pois eram experiências que eu sabia que jamais esqueceria.

Gráficos: A Imersão Visual imaginada por Kojima

Visualmente, DS2 é um espetáculo. Os gráficos são fenomenais, com a Decima Engine dando vida à Austrália de uma maneira de tirar o fôlego. Desde o nascer do sol sobre o deserto até as tempestades elétricas que iluminam as cristas das montanhas e a visão surreal de uma lua gigantesca no céu, o jogo constantemente me surpreendia com sua beleza e estranheza. Jogando no PlayStation 5, a performance foi impecável, sem soluços técnicos, permitindo uma imersão total nesse mundo surreal de alta definição. As paisagens são vastas, variadas e desafiadoras de explorar, criando um ambiente que é, ao mesmo tempo, lindo e traiçoeiro.

Trilha Sonora: As músicas que o Kojima escolheu a dedo pra te fazer sentir o game

A trilha sonora, com as composições de Ludvig Forssell, os vocais de Woodkid e a poderosa volta de Low Roar, é implantada com precisão, elevando os momentos de solidão e as grandiosas sequências de ação. É um acompanhamento perfeito para as longas e contemplativas viagens pelo deserto, que me faziam refletir sobre a mensagem do jogo: “você nunca está verdadeiramente sozinho”. As músicas são estrategicamente posicionadas para amplificar a atmosfera, seja durante uma travessia solitária ou em um momento de intensa batalha, adicionando uma camada emocional que complementa perfeitamente a narrativa e a exploração.

VALE A PENA?

Para mim, Death Stranding 2: On the Beach é uma obra que, embora em alguns momentos possa ser “lenta” ou “densa”, é uma experiência recompensadora. É um jogo que me impactou, uma verdadeira jornada que ficará comigo por muito tempo, exatamente como Kojima parecia desejar.

NOTA 9/10

PS – Todas as imagens dessa análise foram tiradas durante a jogatina.

Fique de olho no Burn Book para não perder nenhuma novidade e a cobertura mais completa do universo da Cultura Pop! ✨Siga a gente em todas as redes: Facebook, Twitter, Pinterest, Instagram e muito mais. Acesse, confira e junte-se à nossa comunidade! 

Tags: Death StrandingDeath Stranding 2Death Stranding 2 críticaDeath Stranding 2 review
Tweet35SendShareShare55
markomiller

markomiller

Related Posts

Yoko Shimomura, compositora de Kingdom Hearts, é confirmada na Brasil Game Show 2025
Entretenimento

Yoko Shimomura, compositora de Kingdom Hearts, é confirmada na Brasil Game Show 2025

by Gabriel Oliveira
4 de agosto de 2025







Death Stranding 2 foi uma profunda odisseia pessoal em um mundo cheio de conexões

Death Stranding 2 foi uma profunda odisseia pessoal em um mundo cheio de conexões

5 de setembro de 2025
Riot Games realiza evento de League of Legends no Pacaembu

Riot Games realiza evento de League of Legends no Pacaembu

1 de setembro de 2025
Crítica | O Clube do Crime das Quintas-Feiras: Um Mistério Elegante com Elenco Estelar na Netflix

Crítica | O Clube do Crime das Quintas-Feiras: Um Mistério Elegante com Elenco Estelar na Netflix

29 de agosto de 2025
Gorillaz Chegam ao Fortnite Festival: Skins, Músicas e Pacotão de Cosméticos na Nova Temporada

Gorillaz Chegam ao Fortnite Festival: Skins, Músicas e Pacotão de Cosméticos na Nova Temporada

25 de agosto de 2025




Últimas Notícias

Building The Band: 3QUENCY Vence a 1ª Temporada do Reality Musical da Netflix

Building the Band: Onde Estão os Participantes de “Montando a Banda”? Descubra Quais Grupos Ainda Estão Juntos

27 de julho de 2025
3QUENCY: O Trio Vencedor de ‘Building the Band’ Continua Junto e Promete Reinvenção na Música Pop

SZN4 em 2025: A Banda Continua Junta e Preparando Novos Projetos

27 de julho de 2025
Building The Band: 3QUENCY Vence a 1ª Temporada do Reality Musical da Netflix

Elenco de ‘Montando a Banda’ Revela Detalhes do Reality e Final Chocante da Netflix

27 de julho de 2025
Guerreiras do K-Pop: Ícones de perfil de Guerreiras do K-Pop acabaram de chegar na Netflix Brasil

Guerreiras do K-Pop: Ícones de perfil de Guerreiras do K-Pop acabaram de chegar na Netflix Brasil

30 de julho de 2025

BURN BOOK

Principais notícias do Cinema, Entretenimento, Séries e Tv, Hqs, Tech, Games & Esports! Cinema. Notícias · Crítica de Filme. Séries e Tv. Netflix.

Categorias

Últimas Notícias
Filmes
Séries
Animes
Games

Quem Somos

Quem somos
Fale conosco
Anuncie
RSS

© COPYRIGHT 2025 - BURN COMPANY. Todas as imagens de filmes, redes sociais e etc. são marcas registradas dos seus respectivos proprietários.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • FILMES
  • SÉRIES
  • ANIMES
  • TECH
  • GAMES

© COPYRIGHT 2025 - BURN COMPANY. Todas as imagens de filmes, redes sociais e etc. são marcas registradas dos seus respectivos proprietários.