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“Devil May Cry” na Netflix: Uma adaptação com estilo, mas sem a alma dos jogos

Guilherme Carocia by Guilherme Carocia
10 de abril de 2025
in Netflix, Séries e Tv
“Devil May Cry” na Netflix: Uma adaptação com estilo, mas sem a alma dos jogos
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Como fã de Devil May Cry desde os clássicos hack-and-slashes da Capcom, minha expectativa para o anime da Netflix era alta. A promessa de Adi Shankar (Castlevania) à frente, somada ao Studio Mir (The Legend of Korra), sugeria uma bomba de ação estilizada. O resultado? Uma série cheia de contradições: momentos brilhantes de animação convivem com CGI tosco, e uma trama que oscila entre homenagem e desconexão total com a fonte original.

A segunda metade da temporada é puro caos divertido. O episódio 6, produzido pelo Studio La Cachette (Primal), é um prequel animado à mão que conta a origem do vilão Coelho Branco (Hoon Lee) quase sem diálogos. A sequência é hipnotizante, com cores vibrantes e coreografias que lembram Samurai Champloo. O final épico, embalado por um hit dos anos 2000, acerta ao traduzir a essência camp dos jogos: exagero, guitarradas e demônios explodindo em slow motion.

Johnny Yong Bosch entrega um Dante carismático, mesclando o humor cringe das primeiras cenas com a angústia de um caçador atormentado. Kevin Conroy (Batman em TAS), em seu último papel, rouba a cena como o fanático religioso Baines, um vilão que parece saído de um pesadelo pós-9/11.

Infelizmente, a série tropeça onde Castlevania voou. Os demônios em CGI parecem assets reciclados de um jogo mobile, e as piadas de Dante nas primeiras cenas soam como Deadpool de quinta categoria. A tentativa de satirizar o imperialismo americano dos anos 2000, embora ambiciosa, é tão sutil quanto um míssil balístico: presidentes cowboys e invasões ao “Makai” (mundo demoníaco) ecoam críticas à guerra do Iraque, mas sem a profundidade de Pluto ou Devilman Crybaby.

Aqui está o maior pecado: a série quase ignora o cânone. Lady, uma das personagens mais complexas dos jogos, vira uma soldado raivosa que xinga a cada cena. A trama, inspirada no mangá Devil May Cry 3, enfia conspirações militares e caçadores de demônios genéricos, diluindo o charme gótico-punk da franquia. Por que não criar um IP novo? A resposta óbvia: o nome Devil May Cry vende, mesmo que a alma dos jogos se perca.

A animação do Studio Mir (episódios 1-5 e 7-8) é competente, mas falta o wow factor de Edgerunners ou Nocturne. Ainda assim, o episódio 6 justifica a existência da série – é uma aula de storytelling visual. Se a segunda temporada seguir essa ousadia (e reduzir o CGI), Devil May Cry pode se redimir. Até lá, fica a recomendação: assista pelos momentos altos, mas não espere a revolução dos jogos em formato anime.

Nota final: 6/10 – Estilo suficiente para fãs casuais, mas decepcionante para os devils hunters de plantão.

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Tags: Adi Shankarbest animated episodes 2025.Castlevania comparisonDevil MayDevil May Cry anime reviewJohnny Yong BoschKevin ConroyNetflixNetflix adaptationsegunda temporada Devil MayStudio Mir
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Guilherme Carocia

Guilherme Carocia

Guilherme Cepeda é podcaster, blogueiro e escritor. Pós-Graduado em Marketing e apaixonado por tecnologia e literatura desde sempre, em 2010 resolveu criar um blog para compartilhar sua opinião com os amigos. Jamais imaginaria que o projeto chegaria tão longe, tornando-se hoje o Burn Book, um dos maiores portais de literatura jovem do Brasil. Escreveu em co-autoria os livros da série Minha Vida, e em seu trabalho mais recente, já pela Editora Burn Books, publicou o conto “Estarei em Casa para o Natal” na antologia que leva o mesmo nome, também foi publicado em outras antologias pelas Editoras Wish, Villa-Lobos e Rouxinol. Guilherme é co-criador do Podcast “BurnCast”, o qual é responsável pela edição, pós-produção e roteiro há mais de um ano.

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